domingo, 28 de outubro de 2012

Açucena

Esta é uma flor que tenho em minha casa. Peguei a mudinha na antiga casa (foi demolida) da avó materna de meu marido. É muito cheirosa, floresce uma vez por ano, mas as flores não duram muito tempo, então tem de se fotografar para eternizar ;) !
Toda vez que eu olho pra ela me lembro da simpática dona Rosa, que já está bem velhinha, com mais de 90 anos, mas continua um doce de pessoa, é um exemplo de como toda vó devia ser... pena que não pude desfrutar muito de sua companhia porque mora em outra cidade, mas a amo muito.

Abaixo um pouquinho de informações sobre esta linda flor:

Amarílis

Nome científico: Hippeastrum reginae, H. hibridum
Família: Amaryllidaceae

O nome da grande família Amaryllidaceae, à qual pertence a amarílis, origina-se da palavra grega amarusso, que quer dizer "eu brilho". Semelhante ao lírio, esta flor destaca-se pelo perfume, que em algumas variedades é mais intenso. Na ponta de cada haste podem brotar de seis a 16 flores muito ornamentais, podendo ser grandes ou pequenas, atingindo às vezes a 20cm de diâmetro.

A flor pode ter diversas denominações: açucena, açucena d'água, açucena-do-campo, açucena-do-jardim, beladona-do-cabo, cebola-barrão, cebola-berrante, flor-da-imperatriz, lírio-beladona, lírio-dos-cebolões.

Além das muitas espécies nativas, cruzamentos e hibridações deram origem a inúmeras e notáveis novas variedades, com alturas que variam de 30cm a um metro.

O amarílis é nativo da África do Sul, Ásia, Índia, América do Norte e do Sul, principalmente México e Peru. Muitos originam-se do Brasil. A planta foi levada para a Europa em 1593. De 1830 a 1880, intensificou-se o interesse por ela e começaram a surgir os primeiros híbridos.

Na 15 Exposição de Amarílis Híbridos, em 1928, já havia 1.200 exemplares desta flor, em todas as tonalidades de amarelo, vermelho, vinho, salmão, bronze, acobreado, sem esquecer o branco puríssimo. Não se encontravam dois exemplares iguais.

Das inúmeras variedades, destacam-se a vermelho-brilhante e a rajada de vermelho mais escuro com fundo esverdeado. Dentre as mais belas está uma espécie mexicana, com flores grandes aveludadas, de cor vermelho-carmim, que adquire reflexos dourados quando exposta aos raios do sol. No Peru, os amarílis são grandes e bem abertos, de um amarelo-pálido quase branco, semeado por salpicos vermelho-carmim, estames vermelhos e antenas verdes.

No Centro e Sul do Brasil, a flor é chamada açucena-de-jardim e pode apresentar cores diversas, do róseo-alaranjado ao vermelho-escuro, com margens vermelho-púrpura ou vermelho-cereja. Outras são brancas com listras vermelho-escuras, consideradas as mais lindas do gênero. Segundo consta, elas deram origem a grande parte das híbridas encontradas na Europa e América do Norte.

Além da incrível beleza de suas flores, que ornamentam qualquer jardim, o amarílis também possui valor medicinal. O bulbo da cebola-berrante fornece um suco excitante e purgativo, assim como a açucena-do-campo e a açucena-do-jardim. Outras espécies são empregadas no combate à asma, à bronquite e às afecções pulmonares.

Cultivo:
A flor gosta de sol e meia-sombra, terra fértil, permeável e bem drenada. Quando estão para florir, as regas devem ser diminuídas. A multiplicação pode ser feita pelos bulbilhos, separados da planta-mão após o desaparecimento das folhagens, e por sementes.

Um comentário:

  1. Jake procuro esta flor há anos! Poderia me mandar um bulbo? belbesse@gmail.com

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